quinta-feira, 31 de maio de 2012

Hipocrisia

"Se duas equipas querem jogar para o empate é problema seu"

Num mundo onde reina a hipocrisia e o compadrio é cada vez mais natural que a honestidade e a sinceridade tendam a ser penalizadas. O futebol está longe de ser excepção e Gigi Buffon é o exemplo mais recente disto mesmo. Bastou um rol de declarações objectivas e realistas por parte do capitão da nazionale para acender um rastilho de perseguição, especulação e devassa da sua vida pessoal. A imprensa italiana - profunda conhecedora de todas as investigações decorrentes do calcio scommesse - já antecipou que Buffon irá ser ouvido brevemente pela polícia e que terá gasto quase 1,6 milhões de euros (!) em apostas entre Janeiro e Setembro de 2010. Cada qual que retire as próprias conclusões deste episódio.

Exemplos de empates arranjados

Ainda era uma criança mas recordo-me perfeitamente de assistir ao Holanda X Irlanda no Mundial de 1990, em especial aos últimos 25 minutos, onde ambas as equipas se limitaram a trocar a bola entre os defesas e o guarda-redes - que na altura ainda podiam segurar a bola após um passe efectuado por um colega de equipa com o pé... - já que o empate a uma bola as colocava na segunda fase como consequência da vitória de Inglaterra sobre o Egipto. A situação foi tão flagrante e caricata que o árbitro, o francês Vautrot, parou o jogo e pediu aos capitães para que as suas equipas procurassem o golo. Apelo não atendido. O leitor jovem ou menos informado poderá ingenuamente pensar que ambas as selecções foram penalizadas pela FIFA por tal comportamento. Pois bem, nada disso aconteceu. Qualificaram-se para os oitavos-de-final e como estavam exactamente iguais em todos os critérios de desempate ainda houve um sorteio que bafejou a Irlanda, colocando a Holanda no terceiro lugar do grupo e no caminho da RFA que se vingaria da derrota sofrida nas meias-finais do Euro'88.

Outro caso bem mais recente aconteceu no Euro'2004. Suécia, Dinamarca e Itália disputavam as duas vagas de acesso à segunda fase, com os nórdicos a enfrentarem-se entre si na última ronda, sabendo que um empate a duas bolas garantia a qualificação a ambas, independentemente da vitória mais ou menos robusta que os azzurri conseguissem perante a Bulgária. A tarde chuvosa no Porto foi o cenário ideal para a combinação escandinava: erros defensivos crassos cometidos por ambas as partes resultaram numa conveniente igualdade a dois, atirando a formação de Trap para fora de competição, de nada lhe valendo o triunfo obtido sobre a selecção de Leste.

terça-feira, 29 de maio de 2012

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Cáceres na Juventus até 2016

Após dois empréstimos o uruguaio é, finalmente, jogador da Juve
Conforme havia sido estabelecido com o Sevilha no passado mês de Janeiro, a Juventus exerceu a opção de compra do passe de Martín Cáceres por 8 milhões de euros. O polivalente defesa uruguaio de 25 anos assinou contrato com a vecchia signora até 30 de Junho de 2016.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Conte renova até 2015

Treinador e presidente firmam o acordo
É oficial. Antonio Conte será o treinador da Juventus nas próximas três temporadas. 

domingo, 20 de maio de 2012

Infelizmente, tudo na vida tem um final

Ciao, capitano
12 de Setembro de 1993 - 20 de Maio de 2012
705 jogos
289 golos
18 títulos

Grazie per tutto :'(

Desilusão

Del Piero não conseguiu marcar na despedida
1 ano e 43 jogos depois a Juve volta a sentir o amargo sabor da derrota. Falta de sorte e alguma inépcia  nos momentos capitais da partida explicam o sucedido. A perda de uma final é sempre dolorosa, ainda para mais quando estava em causa a dobradinha e o décimo triunfo na competição, mas não retiram brilho a uma temporada quase perfeita e que permanecerá inesquecível na memória dos bianconeri. Foi também o último jogo de Del Piero com a maglia juventina. Não terá sido certamente o adeus mais desejado por il capitano.  

Depois de consumada a derrota é fácil criticar o treinador pelas eventuais opções menos acertadas. Não vamos por aí. Storari e Del Piero foram titulares em todos os jogos da competição e Conte foi coerente, mantendo a aposta. Discutível é certo, em especial no caso do guardião que tem a sua quota-parte de responsabilidade no lance da grande penalidade. Ainda mais discutível se revelou a opção por Borriello em detrimento de Vucinic. A ideia era ter uma referência entre os centrais contrários, mas foi notória a falta da imprevisibilidade do montenegrino.


3-5-2. Esquemas tácticos iguais o que originou várias interessantes parelhas, nomeadamente na luta a meio-campo com destaque para Vidal vs Inler e Pirlo vs Hamsik. O centrocampista suíço, não só neutralizou a maior parte das investidas do guerreiro chileno, como se revelou exímio a impelir os partenopei para o ataque. A colocação posicional do médio eslovaco foi estratégica para o desenrolar da partida, já que assumiu uma marcação cerrada ao maestro bianconero, impedindo-o de organizar como tão bem gosta e sabe. 

Perante este cenário assistiu-se a uma verdadeira batalha táctica e física na primeira metade, com o Napoli a entrar melhor na partida e a Juve a sair por cima na parte final. Zuniga teve o golo na cabeça logo a abrir o desafio, mas permitiu a Storari uma defesa de recurso. Lavezzi, a actuar entre linhas, dispôs de algum espaço para as suas vertiginosas deambulações, ficando a poucos centímetros do golo aos 11' num disparo cruzado.

A vecchia signora equilibrou a partida após o primeiro quarto-de-hora e com o avançar do relógio mostrou-se perigosa em várias ocasiões: 18' remate em arco de Marchisio para vistosa parada de De Sanctis, 38' lance individual de Borriello com remate fortíssimo a sair rente ao poste da baliza e em cima do intervalo livre de Del Piero para defesa atenta do antigo guardião bianconero

Merece no entanto destaque um lance de Marchisio, pouco antes dos 45', em que é derrubado no momento da tentativa de remate por Aronica. Penalty escandaloso que ficou por assinalar! É tremendamente redutor classificar um insucesso com um erro de arbitragem mas tal situação merece e deve ser devidamente assinalada. Caso Brighi tivesse sancionado a infracção a decisão do vencedor do jogo poderia muito bem ter sido outra...

O cariz do desafio não se alterou na etapa complementar, aliás, até aumentou o truncamento do jogo a meio-campo. Muitas faltas e vigoroso confronto físico. Nada de grande registo a assinalar até aos 62', momento do lance capital da partida. Lavezzi consegue distanciar-se da marcação de Bonucci e Barzagli na sequência de um lançamento de linha lateral (!) e é derrubado pelo precipitado Storari, que entrou a direito sobre o dianteiro argentino em vez de fazer apenas a contenção. Cavani não desperdiçou tamanho ensejo e converteu com categoria a grande penalidade.

Menos de meia-hora para jogar e a Juve a ter obrigatoriamente que correr atrás do prejuízo. Conte não demorou a trocar Del Piero e Lichtsteiner por Vucinic e Pepe, para pouco depois esgotar as substituições fazendo entrar Quagliarella e retirando Borriello. A equipa finalmente acordou e mostrou um pouco do futebol entusiasmante que exibiu durante muitos momentos da temporada. O Napoli foi obrigado a recuar e a Juve esteve perto da igualdade num excelente pontapé de Bonucci desviado superiormente por De Sanctis. Canto do cisne por intermédio de Pepe, grande jogada individual, disparo de sinistro, para defesa quase miraculosa do guardião partenopeo.

Balanceados no ataque, os bianconeri colocaram-se a jeito das rápidas transições do Napoli e foi assim que surgiu o lance que confirmou o vencedor do troféu. Condução de bola de Pandev, passe mortífero para Hamsik desviar fora do alcance de Storari. 0-2. O Napoli colocava fim a um jejum de 22 anos e a Juve sofria a primeira derrota da temporada. Até final ainda houve tempo para Quagliarella responder a uma provocação de Aronica. Cartão vermelho a punir uma inqualificável cotovelada. 

Os highlights:

Juventus 0 - 2 Napoli

sábado, 19 de maio de 2012

Final da Taça de Itália - 'Preview'


No início da temporada Conte foi taxativo: "A Taça de Itália é a nossa Champions". Chegados à decisão final da competição a Juventus pode conquistar a terceira dobradinha da sua história, o que significaria o décimo troféu na prova, garantindo-lhe de imediato o direito a envergar a estrela de prata no emblema da camisola. 

Chiellini e De Ceglie são os grandes ausentes devido a problemas musculares, enquanto que Krasic, Elia e Grosso ficaram fora dos vinte convocados de Conte. É difícil prever qual o esquema táctico a utilizar pelo treinador bianconero. Independentemente da decisão (3-5-2 ou 4-4-3) não parece complicado arriscar que Lichtsteiner, Barzagli, Bonucci, Cáceres, Pirlo, Vidal, Marchisio, Vucinic e Del Piero estarão entre os titulares, com as dúvidas a recaírem na baliza (Storari - jogou todas as partidas na competição - ou Buffon) e numa das alas (Pepe, Estigarribia ou Giaccherini).

19 anos, um único amor

Amanhã, homenagem a Del Piero com a impressão deste símbolo nas camisolas
12 de Setembro de 1993, 20 de Maio de 2012, duas datas, um único amor. O que uniu e sempre irá unir Alessandro Del Piero e a Juventus. As datas são as da primeira partida do capitão bianconero, há quase 19 anos, contra o Foggia e a da última, na noite de amanhã, frente ao Napoli.

Será impresso um símbolo nas camisolas que os jogadores envergarão durante a final da Taça de Itália, onde se poderá ler One Love.

É desta forma que a società e os companheiros de equipa lhe prestarão homenagem: com um gesto simples, mas que resume da melhor forma o quanto Alex e a Juventus representam um para o outro: 19 anos de um único amor, esculpidos numa única camisola e no coração. 

Texto traduzido da página oficial da Juventus

terça-feira, 15 de maio de 2012

Chiellini falha final da Taça, mas estará no Euro

Cáceres deverá ser o substituto na final
Chiello contraiu uma lesão muscular no adutor direito durante os minutos finais do desafio frente à Atalanta e vai precisar de cerca de 20 dias para efectuar a completa recuperação. Equivale isto a dizer que é baixa de vulto para a disputa da final da Taça de Itália do próximo domingo no Olímpico de Roma perante o Napoli, mas estará plenamente recuperado a tempo para o início do Campeonato da Europa de selecções, onde será elemento chave na squadra azzurra.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

ItalJuve?

Prandelli revelou uma lista repleta de surpresas
O seleccionador italiano, Cesare Prandelli, divulgou a lista de 32 pré-convocados para a fase final do Euro'2012, onde se incluem 7 jogadores da Juventus: Buffon, Barzagli, Bonucci, Chiellini, Pirlo, Marchisio e Giaccherini, este último algo surpreendente para quem nunca envergou a maglia azzurra, nem sequer nos escalões de base. A época positiva realizada ao serviço da vecchia signora terá sido decisiva para esta chamada, embora tenha muitas dúvidas que o seu nome venha a figurar na convocatória final. Pelo contrário, parece-me claro como a água que os restantes seis juventini estarão entre as primeiras escolhas do técnico azzurro. Buffon, Chiellini e Pirlo formam a estrutura base da nazionale e serão, naturalmente, indiscutíveis. Marchisio é o melhor médio de transição italiano da actualidade e, apesar da forte concorrência no sector, será, muito provavelmente, primeira opção para a intermediária. Partindo do princípio que Prandelli optará por um esquema de três centrais - o reduzido lote de extremos entre os convocados comprova esta teoria, tal como a ausência de um trequartista declarado - onde, muito provavelmente, serão Barzagli e Bonucci a fazerem companhia a Chiellini, numa feliz escolha pela segura defensiva bianconera. E, mesmo que Prandelli opte pela tradicional defesa a quatro, é também plausível que Chiellini possa surgir como lateral-esquerdo, mantendo-se Barzagli e Bonucci como centrais. 

Atendendo ao facto que a Juventus se sagrou campeã nacional com uma elevada base de jogadores italianos era perfeitamente expectável que o número de jogadores bianconeri convocados fosse superior. Prandelli não fez a mesma leitura e deixou Pepe, Quagliarella, Matri e De Ceglie de fora do Europeu. Escolhas bastante discutíveis e pertinentes. 

O lateral/ala esquerdo concorria com Criscito e Balzaretti - dois antigos jogadores da Juve - para as vagas existentes no flanco canhoto e foi preterido. Aceita-se a decisão pela comparativamente menor experiência internacional - apenas representou a azzurra nos escalões de base - e sofreu uma recente lesão muscular que o poderá inclusivamente deixar de fora das opções de Conte para a final da Taça de Itália. No entanto, e olhando a outros nomes da lista de Prandelli, não escandalizaria a sua chamada, antes pelo contrário, seria um justo reconhecimento pela notável evolução - nomeadamente em termos tácticos - que evidenciou nesta temporada. 

A ausência de Pepe em detrimento de Schelotto parece-me, à primeira vista, ridícula. Não conhecendo com grande pormenor o futebol do argentino naturalizado italiano - algo que deveria repensar ainda mais uma eventual chamada - creio que o extremo bianconero fez uma época de grande valia, talvez a melhor da sua carreira, merecendo por inteiro a presença numa grande competição. A utilidade táctica, a versatilidade e a competitividade são atributos que todos lhe reconhecemos, excepto Prandelli que prefere um Camoranesi de terceira categoria.

A selecção italiana sempre se destacou pela presença de um tradicional número 9, ponta-de-lança de área, finalizador nato. Fazendo uma rápida consulta pela memória das últimas três décadas em fases finais de grandes competições lembro-me imediatamente de nomes como Paolo Rossi, Vialli, Massaro, Casiraghi, Vieri, Inzaghi, Toni ou Gilardino. Pois bem, Prandelli acaba de abdicar oficialmente dessa premissa ao convocar apenas um jogador com características que se podem encaixar nesse perfil: o jovem Destro, que poderá perfeitamente ficar de fora dos 23. É evidente que Matri está longe das grandes referências de outrora da posição no Calcio, mas tinha motivos mais que válidos - golos importantes e decisivos durante a stagione - para aspirar a uma presença na Polónia e na Ucrânia. A periclitante forma exibida na parte final da temporada - leia-se ausência de golos - terá contribuído decisivamente para a exclusão. 

Quanto a Quaglia perdeu a corrida para três nomes duvidosos, não pela sua qualidade que é inequívoca, mas sim pelo amor à polémica e à confrontação, sem esquecer a falta de profissionalismo (Balotelli), a frágil condição física consequente de uma delicada cirurgia (Cassano) e a excessiva verdura de quem apenas fez meia dúzia de bons jogos na carreira (Borini).

Outros convocados: De Sanctis (Napoli), Sirigu (PSG), Viviano (Palermo), Abate (Milan), Astori (Cagliari), Bocchetti (Rubin Kazan), Maggio (Napoli), Ogbonna (Torino), Ranocchia (Inter), Cigarini (Atalanta), De Rossi (Roma), Diamanti (Bologna), Montolivo (Fiorentina), Thiago Motta (PSG), Nocerino (Milan), Verratti* (Pescara), Di Natale (Udinese) e Giovinco (Parma).

* atenção a este menino de 19 anos! Está a fazer uma temporada fantástica no Pescara - líder da Série B - e já é considerado por muitos como o sucessor de Pirlo, devido a possuir características técnicas e tácticas bastante semelhantes ao do maestro bianconero. Circulam inúmeros rumores em como a Juventus estará prestes a assegurar a sua contratação, oxalá assim aconteça!

domingo, 13 de maio de 2012

A entrega do troféu

O último golo com a 'maglia bianconera'?

A saída de il capitano é irreversível, mas ainda há para disputar a final da Coppa Italia

Imbatível

A festa dos campeões
23 vitórias e 15 empates. A Juventus é campeã sem derrotas, feito inédito na história do clube. Em tarde de consagração e de festa, as atenções estavam centradas no capitano Del Piero, que fez questão de se despedir em beleza dos tifosi no seu estádio com um golo bem ao seu estilo. Ao invés, o ragazzo Marrone e Barzagli estrearam-se a marcar com a maglia bianconera, cabendo a Lichtsteiner o maior azar da partida ao apontar na própria baliza o tento solitário dos bergamaschi.

Os highlights:

Juventus 3 - 1 Atalanta

Oitavo scudetto para Del Piero
Série A 2011/12
38ª jornada
Juventus Stadium em Turim
Árbitro: Gava
Assistência: 41 mil espectadores

Golos: 10' Marrone, 28' Del Piero e 90'+1 Barzagli (g.p.); 83' Lichtsteiner (p.b.)

Juventus (4-3-3): Storari; Lichtsteiner, Bonucci, Chiellini (89' Barzagli) e Estigarribia (66' Quagliarella); Padoin, Pirlo e Marrone; Giaccherini, Borriello e Del Piero (57' Pepe).
Treinador: Conte.
Não utilizados: Buffon, Marchisio, Vucinic e Matri.
Disciplina: nada a assinalar.

Atalanta (4-4-1-1): Frezzolini; Bellini, Lucchini, Manfredini e Peluso; Schelotto (52' Minotti), Carmona, Cazzola (82' Cigarini) e Bonaventura; Moralez (52' Gabbiadini); Denis.
Treinador: Colantuono.
Não utilizados: Polito, Ferri, Raimondi e Tiribocchi.
Disciplina: nada a assinalar.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

segunda-feira, 7 de maio de 2012

'Grazie ragazzi!'

Homenagem aos novos campeões

Os vídeos da festa:
A equipa no estádio e os adeptos em Turim

No balneário I

No balneário II

As declarações dos protagonistas

No avião

No aeroporto

O 'scudetto' na imprensa desportiva italiana

Tuttosport
Corriere dello Sport
Gazzetta

domingo, 6 de maio de 2012

Desfraldemos as bandeiras, ergamos bem alto os cachecóis e gritemos a plenos pulmões: 
A JUVENTUS É CAMPEÃ DE ITÁLIA!

Campeã

Invasão pacífica de campo logo após o apito final
Os highlights:

Cagliari 0 - 2 Juventus

Festa do título
Série A 2011/12
37ª jornada
Estádio Nereo Rocco em Trieste
Árbitro: Orsato

Golos: 6' Vucinic e 74' Canini (p.b.)

Cagliari (4-3-3): Agazzi; Pisano, Canini, Astori e Ariaudo; Ekdal, Conti e Nainggolan; Ibarbo (60' Larrivey), Pinilla e Thiago Ribeiro (48' Cossu).
Treinador: Ficcadenti.
Não utilizados: Avramov, Perico, Gozzi, Dessena e Nené.
Disciplina: cartão amarelo a Nainggolan, Pisano e Cossu.

Juventus (4-3-3): Buffon; Lichtsteiner (26' Cáceres), Barzagli, Bonucci e Chiellini; Vidal (53' Giaccherini), Pirlo e Marchisio; Pepe, Matri (71' Borriello) e Vucinic.
Treinador: Conte.
Não utilizados: Storari, Estigarribia, Del Piero e Quagliarella.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Tiro(s) no pé

Insuficiente o 10º golo stagionale de Marchisio
Bastou um erro de Buffon para colocar em causa a conquista de um scudetto que estava praticamente no bolso. No entanto, é extremamente redutor e, de todo, injusto atirar todas as culpas para o portiere bianconero. A Juve esteve mais de meia-hora a jogar contra 10 elementos e mostrou-se incapaz de desferir a estocada final no adversário, colocando-se assim a jeito de sofrer o empate, improvável, pois o Lecce não criou uma situação de perigo em toda a partida, mas o futebol é mesmo assim, quem não marca sofre, inclusivamente nas situações mais inacreditáveis tal e qual como a que aconteceu nesta noite. 

Em vantagem cedo no marcador, a Juve dominou o jogo a seu belo prazer, desperdiçando várias ocasiões de golo, situação recorrente na temporada, ou seja, pela enésima vez a vecchia signora pode queixar-se de uma tremenda ineficácia concretizadora, situação a ser obrigatoriamente revista nas duas partidas que ainda faltam, absolutamente decisivas para a atribuição do título. Pior que o empate consentido são as eventuais sequelas psicológicas. Depois de oito vitórias consecutivas a Juventus falhou a prova dos nove e perdeu toda a margem de erro de que dispunha. Palavra final e votos de muita força para Gigi Buffon extensíveis à restante equipa. Nada está perdido, há que levantar a cabeça e dar a volta por cima como já aconteceu várias vezes nesta temporada. Basta vencer os dois  restantes jogos e somos campeões!

Os highlights:

Juventus 1 - 1 Lecce

No melhor pano cai a nódoa
Série A 2011/12
36ª jornada
Juventus Stadium em Turim
Árbitro: Valeri
Assistência: 40 mil espectadores

Golos: 8' Marchisio; 85' Bertolacci

Juventus (3-5-2): Buffon; Barzagli, Bonucci e Chiellini; Lichtsteiner, Vidal, Pirlo, Marchisio e De Ceglie (6' Cáceres); Vucinic (78' Del Piero) e Quagliarella (72' Matri).
Treinador: Conte.
Não utilizados: Storari, Padoin, Giaccherini e Borriello.
Disciplina: cartão amarelo a Bonucci.

Lecce (3-5-2): Benassi; Carrozzieri, Miglionico e Tomovic; Cuadrado, Blasi, Obodo (71' Bertolacci), Delvecchio e Brivio; Di Michele (61' Giacomazzi) e Seferovic (51' Muriel).
Treinador: Cosmi.
Não utilizados: Petrachi, Di Matteo, Giandonato e Bojinov.
Disciplina: cartão amarelo a Obodo, Carrozzieri, Muriel e Delvecchio. Cartão vermelho a Cuadrado aos 54' por acumulação de amarelos.