A Juventus não conquistou a Peace Cup única e exclusivamente por culpa própria! Os bianconeri desperdiçaram chances incríveis, em especial durante a 2ª parte da final contra os ingleses do Aston Villa. Já nas grandes penalidades seria Del Piero a falhar de forma inacreditável...
O encontro decisivo do torneio jogou-se apenas 48 horas depois da meia-final intensa com o Real Madrid, vendo-se Ferrara na obrigação de retocar boa parte dos titulares, devido ao natural cansaço sentido na pré-época. Sendo assim, Iaquinta e Trezeguet surgiram na frente, Marchisio no meio-campo, Zebina, Legrottaglie e Molinaro na defesa.
A Juventus puxou dos galões de favorita, entrando dominadora no encontro, enquanto o Aston Villa apostava no talento de Young para criar desequilíbrios. E foi mesmo o jovem esquerdino inglês a criar o primeiro lance de perigo, desembaraçando-se de Zebina e rematando para defesa segura de Buffon.
Felipe Melo dava o mote, num bom remate de fora da área, a bola saiu rasteira, rente ao poste da baliza de Guzan. A percentagem de posse de bola era claramente favorável aos bianconeri que, no entanto, evidenciavam alguma lentidão nas transições, não conseguindo criar situações de especial apuro para a defensiva contrária.
Molinaro, a contas com problemas físicos, praticamente desde o início da partida, saíria aos 40', entrando Grygera para o seu lugar.
A terminar o primeiro tempo acabou mesmo por ser Buffon a evitar males piores para a Juve ao deter um remate perigoso de Albrighton, que surgiu em óptima posição para finalizar.
A segunda parte foi melhor disputada, a um ritmo mais vivo e com várias situações de perigo em ambas as balizas, nomeadamente na de Guzan, algumas verdadeiramente flagrantes...
Iaquinta, isolado perante o guardião norte-americano, tentou o chapéu falhando de forma clamorosa com a baliza completamente deserta. Depois, é Trezeguet, sozinho à entrada da pequena área a receber assistência de Zebina e a disparar de primeira, fortíssimo, mas por cima do travessão! Chance tremenda desperdiçada pelo gaulês!
Já com Del Piero em campo, sobre os descontos, seria Zebina a falhar rotundamente, após serviço de Pinturicchio! Remate para as nuvens do lateral francês!
No prolongamento surgiu Amauri em vez de Giovinco, ensaiando assim Ferrara um esquema ultra-ofensivo, uma espécie de 4*2*1*3 com Del Piero no apoio ao tridente ofensivo formado por Iaquinta na direita, Amauri na esquerda e Trezeguet no centro.
Na primeira parte da prorrogação ainda se verificaram combinações interessantes no ataque bianconero, sempre com Del Piero como armador e Trezeguet, em noite francamente desinspirada, a não dar o melhor seguimento aos lances.
A segunda parte foi bastante penosa para os jogadores, muitos deles já se arrastavam em campo. Foi então que o árbitro holandês resolveu dar uma ajuda, terminando o encontro quatro minutos antes dos 120 regulamentares! Surpresa geral para todos, embora se tenha sentido um suspiro de alívio pelo fim do suplício...
Nos penalties, o primeiro a falhar foi Iaquinta, batendo de forma extremamente denunciada, permitindo a defesa a Guzan. Em seguida, Sidwell disparou para fora. Buffon, ao 9º remate, parou o remate de Herd colocando a decisão no pé direito do especialista Del Piero, 42 cobranças eficazes em 55 tentativas, na marca dos 11 metros em partidas oficiais para a Juventus.
Pairou no ar a sensação de que terminaria por ali a partida. Guzan, nas quatro penalidades anteriores, tinha tentado adivinhar o lado para onde o avançado ia chutar. Del Piero confiou nesse factor e resolveu rematar para o centro à Panenka... correu mal, já que o guardião americano ficou estático e defendeu tranquilamente a bola! Tremendo balde de água fria para Del Piero e para a Juventus!
Cuellar inicia a 2ª série e converte, ficando a batante quente com Legrottaglie, que remata sem convicção, a bola sai por cima da trave e o Aston Villa vence a Peace Cup 2009!
O vídeo com a síntese da final:
O encontro decisivo do torneio jogou-se apenas 48 horas depois da meia-final intensa com o Real Madrid, vendo-se Ferrara na obrigação de retocar boa parte dos titulares, devido ao natural cansaço sentido na pré-época. Sendo assim, Iaquinta e Trezeguet surgiram na frente, Marchisio no meio-campo, Zebina, Legrottaglie e Molinaro na defesa.
A Juventus puxou dos galões de favorita, entrando dominadora no encontro, enquanto o Aston Villa apostava no talento de Young para criar desequilíbrios. E foi mesmo o jovem esquerdino inglês a criar o primeiro lance de perigo, desembaraçando-se de Zebina e rematando para defesa segura de Buffon.
Felipe Melo dava o mote, num bom remate de fora da área, a bola saiu rasteira, rente ao poste da baliza de Guzan. A percentagem de posse de bola era claramente favorável aos bianconeri que, no entanto, evidenciavam alguma lentidão nas transições, não conseguindo criar situações de especial apuro para a defensiva contrária.
Molinaro, a contas com problemas físicos, praticamente desde o início da partida, saíria aos 40', entrando Grygera para o seu lugar.
A terminar o primeiro tempo acabou mesmo por ser Buffon a evitar males piores para a Juve ao deter um remate perigoso de Albrighton, que surgiu em óptima posição para finalizar.
A segunda parte foi melhor disputada, a um ritmo mais vivo e com várias situações de perigo em ambas as balizas, nomeadamente na de Guzan, algumas verdadeiramente flagrantes...
Iaquinta, isolado perante o guardião norte-americano, tentou o chapéu falhando de forma clamorosa com a baliza completamente deserta. Depois, é Trezeguet, sozinho à entrada da pequena área a receber assistência de Zebina e a disparar de primeira, fortíssimo, mas por cima do travessão! Chance tremenda desperdiçada pelo gaulês!
Já com Del Piero em campo, sobre os descontos, seria Zebina a falhar rotundamente, após serviço de Pinturicchio! Remate para as nuvens do lateral francês!
No prolongamento surgiu Amauri em vez de Giovinco, ensaiando assim Ferrara um esquema ultra-ofensivo, uma espécie de 4*2*1*3 com Del Piero no apoio ao tridente ofensivo formado por Iaquinta na direita, Amauri na esquerda e Trezeguet no centro.
Na primeira parte da prorrogação ainda se verificaram combinações interessantes no ataque bianconero, sempre com Del Piero como armador e Trezeguet, em noite francamente desinspirada, a não dar o melhor seguimento aos lances.
A segunda parte foi bastante penosa para os jogadores, muitos deles já se arrastavam em campo. Foi então que o árbitro holandês resolveu dar uma ajuda, terminando o encontro quatro minutos antes dos 120 regulamentares! Surpresa geral para todos, embora se tenha sentido um suspiro de alívio pelo fim do suplício...
Nos penalties, o primeiro a falhar foi Iaquinta, batendo de forma extremamente denunciada, permitindo a defesa a Guzan. Em seguida, Sidwell disparou para fora. Buffon, ao 9º remate, parou o remate de Herd colocando a decisão no pé direito do especialista Del Piero, 42 cobranças eficazes em 55 tentativas, na marca dos 11 metros em partidas oficiais para a Juventus.
Pairou no ar a sensação de que terminaria por ali a partida. Guzan, nas quatro penalidades anteriores, tinha tentado adivinhar o lado para onde o avançado ia chutar. Del Piero confiou nesse factor e resolveu rematar para o centro à Panenka... correu mal, já que o guardião americano ficou estático e defendeu tranquilamente a bola! Tremendo balde de água fria para Del Piero e para a Juventus!
Cuellar inicia a 2ª série e converte, ficando a batante quente com Legrottaglie, que remata sem convicção, a bola sai por cima da trave e o Aston Villa vence a Peace Cup 2009!
O vídeo com a síntese da final:
Sem comentários:
Enviar um comentário