Marco Di Vaio representou a Juventus de 2002 a 2004, alinhando em 84 jogos e apontando 28 golos, média de 0,33 golos por jogo, número bastante interessante para quem estava longe de ser titular indiscutível e partia muitas das vezes do banco de suplentes. No entanto, os números e as qualidades do bomber romano não foram suficientes para a sua permanência em Turim, sendo vendido a preço de saldo para o Valência e preterido pelo rudimentar e vingativo Zalayeta. No último mercado de Inverno a Juve esteve extremamente interessada no regresso de Di Vaio, mas este preferiu continuar em Bolonha onde é a principal figura, capitão e líder da equipa. Hoje, terá dado a estocada final numa Juve apática, opaca e desligada. A vingança serve-se fria.
Para uma squadra que vinha de uma derrota humilhante, não se poderá dizer que a primeira parte tenha apagado essa imagem, bem pelo contrário. Exibição cinzenta, sem qualquer ponta de criatividade e imaginação, facilitaram a tarefa defensiva à formação visitante, chegando-se naturalmente com um nulo ao intervalo.
Del Neri tentou emendar a mão, retirando Martínez e Iaquinta - apostas furadas - e lançando Del Piero e Toni para a etapa complementar, com il capitano como trequartista. A mudança táctica não surtiu efeito, muito por culpa do madrugador golo de Di Vaio que, desestabilizou por completo as hostes bianconere. Atacar com sofreguidão e desorganização foi o mote do encontro a partir daí, com os rossoblù a responderem com perigo no contra-ataque. E o velho ditado quem não marca, sofre acabou por ser mais uma vez aplicado, novamente por Di Vaio, colocando Del Neri à beira da porta de saída.
O vídeo com os lances chave do encontro:
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