Primeira metade intensa e vibrante. Etapa complementar opaca e sonolenta. Em traços muito gerais assim se resume o duelo entre Juve e Fiorentina, válido para a 8ª rodada da Série A e que manteve as duas equipas em igualdade pontual na tabela classificativa, mas agora a 4 pontos do líder e campeão Inter.
Ferrara não fez por menos e colocou de imediato o regressado Sissoko a titular em detrimento de Camoranesi. Poulsen foi preferido em relação a De Ceglie, tal como Grygera relativamente a Zebina. Na frente, Diego apoiava Amauri e Iaquinta.
Prandelli manteve-se fiel ao seu habitual esquema táctico com Gilardino como homem mais avançado, apoiado de perto pela jovem revelação Jovetic, a impor o banco de suplentes ao antigo bianconero Mutu. Também de regresso a Turim estavam Zanetti e Marchionni, que alinharam de início na formação viola.
Os minutos iniciais tiveram Sissoko como protagonista. O centrocampista entrou com notória fome de bola, mostrando vontade de controlar as operações na zona intermediária. No entanto, esse fervor foi refreado logo ao segundo minuto numa simulação que lhe valeu o cartão amarelo.
A Fiorentina entra na expectativa e na primeira oportunidade marca. Jovetic e Vargas exploram a debilidade de Grygera na lateral direita para engrenarem o lance do golo, concluído com grande desenvoltura pelo peruano na cara de Buffon.
A Juventus sente o toque, passa por alguns instantes de completo desacerto, para a partir do 10º minuto instalar-se no meio-campo adversário, remetendo a Fiorentina a uma pressão asfixiante. Aos 14', Sissoko tenta uma penetração em força pela zona central, salva in extremis por Gamberini. No lance seguinte, Sissoko ganha uma bola aérea nas proximidades da área viola, acabando por assistir Iaquinta, que se desembaraça da marcação do central contrário e com a baliza completamente à sua mercê, dispara para as mãos de Frey!
O ritmo imposto pelos bianconeri continua vertiginoso e aos 18' é Grosso a escapar-se pelo corredor esquerdo e a cruzar rasteiro para a zona da morte entre o guarda-redes e os defesas, onde Amauri e Iaquinta desperdiçaram tamanho ensejo de forma inacreditável! No minuto seguinte a pressão juventina dá finalmente os seus frutos. Poulsen tem um excelente passe a rasgar a defensiva contrária, colocando Iaquinta perante Frey. O avançado, em noite francamente desinspirada, falha o remate, acabando por assistir involuntariamente Amauri que se limitou a encostar para o fundo das redes, terminando com um longo jejum de golos...
Pouco depois, Marchionni sai lesionado, entrando o argentino Santana para o seu lugar. A alteração faz bem aos viola, que equilibram decisivamente a partida, nomeadamente na batalha a meio-campo. E é mesmo a Fiorentina que termina melhor a primeira metade, obrigando Buffon a duas intervenções a remates dos inevitáveis Vargas e Jovetic.
As substituições operadas por Ferrara foram tardias e não trouxeram o mínimo resultado. Creio que a opção por Giovinco teria sido a mais lógica. O piccolo fantasista é um jogador extremamente veloz e agressivo, arrisca no um contra um e a haver alguém que poderia espicaçar o jogo seria com toda a certeza ele.
Diego e Felipe Melo confirmaram as fases de menor exuberância. Amauri voltou aos golos, mas esteve longe de brilhar. Iaquinta teve uma noite para esquecer. Poulsen não jogou mal, esteve em destaque no lance do golo, mas confirmou que não é na esquerda do meio-campo que mais rende. Sissoko efectuou um óptimo primeiro tempo, caiu fisicamente na metade complementar, factor não alheio à prolongada ausência. Na defesa, Grygera e Grosso estiveram bastante inseguros, valendo as boas actuações de Buffon, Cannavaro e Chiellini.
Quarta-feira regressa a Champions, esperando-se uma Juventus muito melhor, capaz de levar de vencida o Maccabi Haifa, afastar o fantasma da crise e capacitar-se que ainda é perfeitamente possível lutar afincadamente por uma temporada vitoriosa! Nada está perdido!
Eis o vídeo com os highlights do desafio no Olímpico:
Ferrara não fez por menos e colocou de imediato o regressado Sissoko a titular em detrimento de Camoranesi. Poulsen foi preferido em relação a De Ceglie, tal como Grygera relativamente a Zebina. Na frente, Diego apoiava Amauri e Iaquinta.
Prandelli manteve-se fiel ao seu habitual esquema táctico com Gilardino como homem mais avançado, apoiado de perto pela jovem revelação Jovetic, a impor o banco de suplentes ao antigo bianconero Mutu. Também de regresso a Turim estavam Zanetti e Marchionni, que alinharam de início na formação viola.
Os minutos iniciais tiveram Sissoko como protagonista. O centrocampista entrou com notória fome de bola, mostrando vontade de controlar as operações na zona intermediária. No entanto, esse fervor foi refreado logo ao segundo minuto numa simulação que lhe valeu o cartão amarelo.
A Fiorentina entra na expectativa e na primeira oportunidade marca. Jovetic e Vargas exploram a debilidade de Grygera na lateral direita para engrenarem o lance do golo, concluído com grande desenvoltura pelo peruano na cara de Buffon.
A Juventus sente o toque, passa por alguns instantes de completo desacerto, para a partir do 10º minuto instalar-se no meio-campo adversário, remetendo a Fiorentina a uma pressão asfixiante. Aos 14', Sissoko tenta uma penetração em força pela zona central, salva in extremis por Gamberini. No lance seguinte, Sissoko ganha uma bola aérea nas proximidades da área viola, acabando por assistir Iaquinta, que se desembaraça da marcação do central contrário e com a baliza completamente à sua mercê, dispara para as mãos de Frey!
O ritmo imposto pelos bianconeri continua vertiginoso e aos 18' é Grosso a escapar-se pelo corredor esquerdo e a cruzar rasteiro para a zona da morte entre o guarda-redes e os defesas, onde Amauri e Iaquinta desperdiçaram tamanho ensejo de forma inacreditável! No minuto seguinte a pressão juventina dá finalmente os seus frutos. Poulsen tem um excelente passe a rasgar a defensiva contrária, colocando Iaquinta perante Frey. O avançado, em noite francamente desinspirada, falha o remate, acabando por assistir involuntariamente Amauri que se limitou a encostar para o fundo das redes, terminando com um longo jejum de golos...
Pouco depois, Marchionni sai lesionado, entrando o argentino Santana para o seu lugar. A alteração faz bem aos viola, que equilibram decisivamente a partida, nomeadamente na batalha a meio-campo. E é mesmo a Fiorentina que termina melhor a primeira metade, obrigando Buffon a duas intervenções a remates dos inevitáveis Vargas e Jovetic.
No recomeço os jogadores são surpreendidos por uma chuva intensa e que os acompanhará durante o resto da partida. A Juve reentra melhor e Sissoko está muito perto do golo aos 49', obrigando Frey a defesa de recurso. No contra-ataque Vargas serve Jovetic que, em óptima posição, dispara de primeira rente ao poste esquerdo da baliza de Buffon.
A partir daí o jogo entrou numa letargia confrangedora até ao final. Um ou outro lance de algum apuro numa ou noutra baliza não aqueceram o ambiente, que foi ficando pesado, sintomático da falta de confiança e tranquilidade que a squadra bianconera atravessa.As substituições operadas por Ferrara foram tardias e não trouxeram o mínimo resultado. Creio que a opção por Giovinco teria sido a mais lógica. O piccolo fantasista é um jogador extremamente veloz e agressivo, arrisca no um contra um e a haver alguém que poderia espicaçar o jogo seria com toda a certeza ele.
Diego e Felipe Melo confirmaram as fases de menor exuberância. Amauri voltou aos golos, mas esteve longe de brilhar. Iaquinta teve uma noite para esquecer. Poulsen não jogou mal, esteve em destaque no lance do golo, mas confirmou que não é na esquerda do meio-campo que mais rende. Sissoko efectuou um óptimo primeiro tempo, caiu fisicamente na metade complementar, factor não alheio à prolongada ausência. Na defesa, Grygera e Grosso estiveram bastante inseguros, valendo as boas actuações de Buffon, Cannavaro e Chiellini.
Quarta-feira regressa a Champions, esperando-se uma Juventus muito melhor, capaz de levar de vencida o Maccabi Haifa, afastar o fantasma da crise e capacitar-se que ainda é perfeitamente possível lutar afincadamente por uma temporada vitoriosa! Nada está perdido!
Eis o vídeo com os highlights do desafio no Olímpico:
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