A Juventus está oficialmente em crise! Há pouco mais de um mês a vecchia signora obtinha uma retumbante vitória por 4-1 sobre a Roma, em pleno Olímpico na capital italiana e aumentavam as esperanças na discussão do scudetto com o Inter, dali a 3 jornadas em Turim. Porém, um desastroso empate caseiro com o Chievo a três bolas e a derrota na deslocação a Génova fizeram com que a Juve recebesse o Inter a 10 pontos de distância, já com chances muito reduzidas de almejar o título.
Apesar das últimas contrariedades era imperiosa uma boa exibição aliada a uma vitória que pudesse relançar a moral nos bianconeri e os guindasse a um final de temporada condigno com os seus pergaminhos. O orgulho e coração não foram suficientes, a Juve nunca se mostrou superior ao rival alcançando apenas o empate nos instantes finais. O descontentamento generalizado dos adeptos descambou em insultos xenófobos para o provocador Balotelli. Como consequência, o jogo frente ao Lecce no próximo domingo será disputado à porta fechada.
A partida com a Lazio na passada quarta-feira para a 2ª mão da meia-final da Taça de Itália era vista como a derradeira hipótese de salvar a época. Contudo, uma exibição confrangedora aliada a uma merecida derrota fizeram com que a revolta dos tiffosi disparasse contra dirigentes, técnico e jogadores ainda durante o decorrer do encontro. O próprio Cannavaro, dado como reforço garantido para a próxima temporada, foi também veementemente insultado.
A esmagadora maioria dos adeptos quer a saída de Ranieri, mas a direcção continua a apoiar e a garantir o treinador romano no comando técnico para a próxima temporada. O empate em Reggio Calabria não foi mais que uma lógica sequência desta crise, um final de temporada penoso de uma equipa que se arrasta em campo, sem dinâmica nem qualidade para virar o rumo dos acontecimentos a seu favor. A perda do 2º lugar para o Milan é praticamente uma certeza.
A imprensa vai especulando possíveis treinadores para a próxima época: Antonio Conte, Cesare Prandelli, Gian Piero Gasperini, Luciano Spaletti, Ciro Ferrara e até Roberto Mancini! A società bianconera, bombardeada por todos os lados, vai garantindo a continuidade de Ranieri, embora um encontro recente entre Jean-Claude Blanc e Marcello Lippi, esteja presumivelmente na origem das palavras de Ranieri no sábado onde declarou saber bem as razões da crise, mas que apenas as vai divulgar no final da temporada.
Posto isto, o encontro de hoje entre Cobolli Gigli, Blanc e Secco com a holding gestora e detentora de 60% das acções da Juventus poderá ser decisiva para o futuro imediato da vecchia signora.
Na modesta opinião do editor deste blog é estritamente necessária a aposta num novo treinador, com perfil vencedor, ideias inovadoras e identificação forte com o clube, assim como a reformulação da estrutura directiva da società, nomeadamente na contratação de um director geral empenhado a 100% na gestão desportiva do clube deixando a componente administrativa para Blanc. Também sou da opinião que é de ponderar a vinda de um novo staff médico e a aplicação de novos métodos de preparação física aos jogadores, de modo a se poderem reduzir substancialmente a alta incidência de lesões musculares verificadas esta época.
A contratação de 3 ou 4 jogadores de categoria insuspeita, que se afirmem de imediato na primeira equipa é algo absolutamente imprescindível tal como a aposta contínua e efectiva em jovens valores vindos dos escalões de formação.
Apesar das últimas contrariedades era imperiosa uma boa exibição aliada a uma vitória que pudesse relançar a moral nos bianconeri e os guindasse a um final de temporada condigno com os seus pergaminhos. O orgulho e coração não foram suficientes, a Juve nunca se mostrou superior ao rival alcançando apenas o empate nos instantes finais. O descontentamento generalizado dos adeptos descambou em insultos xenófobos para o provocador Balotelli. Como consequência, o jogo frente ao Lecce no próximo domingo será disputado à porta fechada.
A partida com a Lazio na passada quarta-feira para a 2ª mão da meia-final da Taça de Itália era vista como a derradeira hipótese de salvar a época. Contudo, uma exibição confrangedora aliada a uma merecida derrota fizeram com que a revolta dos tiffosi disparasse contra dirigentes, técnico e jogadores ainda durante o decorrer do encontro. O próprio Cannavaro, dado como reforço garantido para a próxima temporada, foi também veementemente insultado.
A esmagadora maioria dos adeptos quer a saída de Ranieri, mas a direcção continua a apoiar e a garantir o treinador romano no comando técnico para a próxima temporada. O empate em Reggio Calabria não foi mais que uma lógica sequência desta crise, um final de temporada penoso de uma equipa que se arrasta em campo, sem dinâmica nem qualidade para virar o rumo dos acontecimentos a seu favor. A perda do 2º lugar para o Milan é praticamente uma certeza.
A imprensa vai especulando possíveis treinadores para a próxima época: Antonio Conte, Cesare Prandelli, Gian Piero Gasperini, Luciano Spaletti, Ciro Ferrara e até Roberto Mancini! A società bianconera, bombardeada por todos os lados, vai garantindo a continuidade de Ranieri, embora um encontro recente entre Jean-Claude Blanc e Marcello Lippi, esteja presumivelmente na origem das palavras de Ranieri no sábado onde declarou saber bem as razões da crise, mas que apenas as vai divulgar no final da temporada.
Posto isto, o encontro de hoje entre Cobolli Gigli, Blanc e Secco com a holding gestora e detentora de 60% das acções da Juventus poderá ser decisiva para o futuro imediato da vecchia signora.
Na modesta opinião do editor deste blog é estritamente necessária a aposta num novo treinador, com perfil vencedor, ideias inovadoras e identificação forte com o clube, assim como a reformulação da estrutura directiva da società, nomeadamente na contratação de um director geral empenhado a 100% na gestão desportiva do clube deixando a componente administrativa para Blanc. Também sou da opinião que é de ponderar a vinda de um novo staff médico e a aplicação de novos métodos de preparação física aos jogadores, de modo a se poderem reduzir substancialmente a alta incidência de lesões musculares verificadas esta época.
A contratação de 3 ou 4 jogadores de categoria insuspeita, que se afirmem de imediato na primeira equipa é algo absolutamente imprescindível tal como a aposta contínua e efectiva em jovens valores vindos dos escalões de formação.
4 comentários:
JP,
Parabéns pela análise - lúcida e extremamente elucidativa quanto a crise 'bianconera'.
Abraços,
Obrigado, Rodolfo.
Não está fácil para a Juventus superar esta 'crise'. Nada como uma convincente vitória no próximo domingo para melhorar um pouco o ambiente por Turim...
Abraços
JP, gostei muito de seu texto. Você aponta com propriedade os inúmeros problemas de seu time e como estes podem ser solucionados a curto prazo.
Infelizmente, o que aconteceu neste fim de semana após mais um empate da Juve com um time de menos expressão, só faz ainda mais necessária a chegada de um novo treinador.
Fico triste em ver que um clube da tradição da Juve tenha se permitido chegar a esse ponto sem que nada pudesse ser feito a priori.
Torço para que bons ventos voltem a soprar em direção à Turim na próxima temporada. O Calcio precisa ter de volta seus times de tradição para torná-lo mais competitivo na Europa e em casa também.
Ciao!
Obrigado, Cyntia.
Espero vivamente que todas as coisas que referes se concretizem, é muito importante, não só para a Juventus, mas como para o próprio futebol italiano um aumento de qualidade e competitividade interna que faça melhorar as ultimamente fracas prestações europeias.
Ciao!
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