Descalabro defensivo e inoperância ofensiva. Tudo sob a égide de Cavani, a besta negra dos bianconeri, autor de um espectacular hat-trick, que colocou a nu as inúmeras fragilidades do sector defensivo da Juventus. Não obstante o golo injustamente invalidado a Luca Toni (seria o 1-1), a actuação ofensiva da vecchia signora roçou o sofrível, completamente manietada pela superior organização táctica e ocupação de espaços da formação partenopea. Em suma, uma noite terrível no San Paolo, que reaviva velhos fantasmas, colocando até em questão a confiança dos tifosi no projecto Agnelli-Marotta-Del Neri.
Mazzarri apresentou o esquema tradicional do Nápoles: 3 centrais, 2 laterais ofensivos, 2 médios defensivos, Hamsik e Lavezzi livres no apoio a Cavani. Del Neri tinha obrigação de conhecer este esquema táctico e de tentar encontrar soluções para o contrariar. Juntar Amauri a Toni na frente de ataque, num claro apelo ao futebol directo, esteve longe de ser a melhor opção. E o que dizer das chamadas ao onze de Grygera e Traoré? Os laterais bianconeri viram-se completamente à nora perante as movimentações ofensivas da squadra partenopea, embora tenha que se ressalvar que Bonucci e Chiellini não estiveram melhor na marcação a Cavani, em especial nos lances dos golos, onde o striker uruguaio ludibriou por completo os centrais juventini.
Impossível não referir o golo anulado a Toni. Existem equipas de arbitragem que teimam em punir qualquer tentativa de discussão de bola aérea com o guarda-redes em plena pequena área. O lance é perfeitamente legal com o gigante avançado a chegar mais alto que o antigo guardião juventino e a cabecear com sucesso para o fundo das redes. Não há qualquer falta, incompreensível a decisão do árbitro. Teria sido o empate a uma bola. Exceptuando um lance individual de Amauri, num bom disparo de esquerda, para defesa apertada de De Sanctis e foi o único lance de perigo da Juventus em todo o encontro. Pouco, muito pouco para quem ambicionava dar a volta por cima depois do rotundo desastre caseiro perante o Parma.
A derrota só não atingiu proporções mais humilhantes porque o Nápoles optou por gerir o encontro durante a segunda metade, lançando esporádicos contra-ataques e porque Del Neri retirou Pepe, lançando Motta, com o nítido objectivo de conferir maior músculo ao sector defensivo. Krasic foi o mais inconformado, duas ou três boas arrancadas pela direita, mas inconsequentes. Marchisio e Aquilani demasiado amarrados aos espartilhos tácticos impostos pelo meio-campo contrário, nunca conseguiram organizar jogo efectivamente, muito menos empurrar a equipa para a frente.
Mazzarri apresentou o esquema tradicional do Nápoles: 3 centrais, 2 laterais ofensivos, 2 médios defensivos, Hamsik e Lavezzi livres no apoio a Cavani. Del Neri tinha obrigação de conhecer este esquema táctico e de tentar encontrar soluções para o contrariar. Juntar Amauri a Toni na frente de ataque, num claro apelo ao futebol directo, esteve longe de ser a melhor opção. E o que dizer das chamadas ao onze de Grygera e Traoré? Os laterais bianconeri viram-se completamente à nora perante as movimentações ofensivas da squadra partenopea, embora tenha que se ressalvar que Bonucci e Chiellini não estiveram melhor na marcação a Cavani, em especial nos lances dos golos, onde o striker uruguaio ludibriou por completo os centrais juventini.
Impossível não referir o golo anulado a Toni. Existem equipas de arbitragem que teimam em punir qualquer tentativa de discussão de bola aérea com o guarda-redes em plena pequena área. O lance é perfeitamente legal com o gigante avançado a chegar mais alto que o antigo guardião juventino e a cabecear com sucesso para o fundo das redes. Não há qualquer falta, incompreensível a decisão do árbitro. Teria sido o empate a uma bola. Exceptuando um lance individual de Amauri, num bom disparo de esquerda, para defesa apertada de De Sanctis e foi o único lance de perigo da Juventus em todo o encontro. Pouco, muito pouco para quem ambicionava dar a volta por cima depois do rotundo desastre caseiro perante o Parma.
A derrota só não atingiu proporções mais humilhantes porque o Nápoles optou por gerir o encontro durante a segunda metade, lançando esporádicos contra-ataques e porque Del Neri retirou Pepe, lançando Motta, com o nítido objectivo de conferir maior músculo ao sector defensivo. Krasic foi o mais inconformado, duas ou três boas arrancadas pela direita, mas inconsequentes. Marchisio e Aquilani demasiado amarrados aos espartilhos tácticos impostos pelo meio-campo contrário, nunca conseguiram organizar jogo efectivamente, muito menos empurrar a equipa para a frente.
O vídeo com os melhores momentos da partida:
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