A Juventus dominou por completo quase toda a partida, mantendo níveis de posse de bola verdadeiramente avassaladores, embora esse intenso domínio tenha sido praticamente estéril durante a primeira parte, período de tempo onde a monotonia e a sonolência imperaram.
O longo bocejo durou até aos 26', altura em que o Siena se aproximou pela primeira vez da baliza de Buffon, com Jajalo a tentar o remate de longe levando a bola a passar perto do travessão da baliza.

A
Juve, apesar de instalada no meio-campo contrário, não conseguia levar qualquer espécie de perigo às redes contrárias, muito por culpa de uma lentidão exasperante, aliada a uma falta de criatividade gritante, complementada por uma completa inoperância da dupla atacante, apanhada sistematicamente em
off-side.
Finalmente, aos 40' a primeira chance de golo para a
Juve! Pontapé livre na direita apontado por Diego, com Chiellini a desmarcar-se e a cabecear com grande perigo! Lance bastante idêntico ao que deu o golo no desafio frente ao Maccabi Haifa, só que desta vez a bola passou rente ao ângulo superior esquerdo da baliza de Curci.

Já para lá da hora, quase a acontecer um tremendo
balde de água fria para a
vecchia signora. Jajalo lança Ekdal de forma primorosa, com o jovem médio sueco a aparecer na cara de Buffon e a tentar o chapéu, valendo a magnífica intervenção do
portiere bianconero a garantir a manutenção do nulo!
Ao intervalo Ferrara troca o incipiente Grygera por Cáceres. A
Juve continua com enorme domínio territorial e manutenção da posse de bola, mas continua longe de assustar Curci.

Posto isto, Ferrara não perdeu tempo a retirar Molinaro, autor de exibição confrangedora e a lançar Camoranesi, colocando a equipa num ousado
3*4*1*2 com Cáceres e Chiellini a actuarem praticamente como laterais, deixando Legrottaglie sozinho no eixo defensivo. Camoranesi e De Ceglie funcionavam como extremos, com Poulsen e Felipe Melo na zona central, mantendo-se Diego
nas costas de Amauri e Trezeguet..
A mudança táctica trouxe alguns resultados práticos já que o nível e ritmo de jogo
bianconero subiram,
empurrando o Siena para o seu último reduto, embora situações de perigo nem vê-las!
A formação da casa tentava responder no contra-ataque, mas ficava-se pelas ligeiras ameaças, devido em grande parte à forma espectacular de Chiellini, uma verdadeira força da natureza!

Minuto 71: pontapé livre de Diego a cruzar para o
coração da área onde surge Amauri a elevar-se entre os centrais contrários e a cabecear para o fundo das redes, sem hipóteses para Curci! Estava feito o primeiro e único golo da tarde!
O Siena tenta reagir com Giampaolo a lançar os avançados Reginaldo e Paolucci, mas nunca conseguiu acercar-se com perigo junto da baliza de Buffon. A
Juve continuou a controlar a partida, voltou ao esquema táctico inicial e ainda
refrescou o meio-campo com Sissoko a substituir Diego nos minutos finais.