Os leitores do Bianconero Portoghese foram peremptórios na apreciação ao melhor sistema táctico para a Juve de Ferrara. 4*2*3*1 foi o esquema eleito por larga margem (66% correspondentes a 6 votos) contra o 4*4*2 losango (4*3*1*2) que recolheu 33% das preferências. Sem qualquer indicação ficou o 4*4*2 clássico.
Após a estrondosa vitória perante a Samp, recebi um excelente comentário vindo da parte do estimado leitor João Honorato sobre as virtudes do 4*2*3*1 bianconero. Concordando praticamente em absoluto com as suas considerações, peguei no referido texto, adaptei-o e complementei-o como podem ler nas seguintes linhas:
Porquê o 4*2*3*1?
Estava mais que visto que deixar na frente dois avançados lutando por bolas praticamente perdidas, enviadas de longe, num estilo a lembrar o velho futebol britânico, não estava a resultar da melhor forma. A colocação de três criativos (Camoranesi, Diego e Giovinco) no meio-campo ofensivo dotou a Juve de um tipo de futebol bastante mais atraente e objectivo, para além de um maior poder de marcação e pressing nas saídas de bola da equipa contrária.
Com este trio, que sabe jogar em espaços curtos e evoluído tecnicamente, a Juve ganhou maior poder de posse de bola e dinamismo, evitando os chutões compridos para os avançados brigarem com os centrais adversários.
Giovinco nunca foi um tradicional trequartista, é um jogador extremamente veloz e hábil, que rende bastante mais quando descaído numa das faixas. Actualmente joga na esquerda, onde poderá ter a concorrência do quase regressado Del Piero, para quem o lugar não é propriamente estranho.
É importante ter dois médios defensivos que garantam estabilidade à equipa em ambos os processos de jogo. Sissoko e Felipe Melo são dois monstros, fortíssimos fisicamente, intimidam na marcação, distribuindo bem o jogo para os criativos. Marchisio, autor de um espectacular início de temporada, é uma alternativa muito válida para a posição, podendo igualmente alinhar um pouco mais à frente, numa das faixas.
O uso de três médios criativos baralha a marcação à equipa contrária, que até aqui tinha que se preocupar basicamente com Diego no processo criativo. As deambulações de Camoranesi e a rapidez de Giovinco desestabilizam o processo defensivo do adversário, que ainda tem que se preocupar com a marcação ao ponta de lança juventino.
Com cinco jogadores no meio-campo, separados em duas linhas, torna-se bastante mais difícil à equipa adversária encontrar espaços de penetração no reduto defensivo bianconero, por norma bastante seguro na zona central com Chiellini e Cannavaro (ou Legrottaglie). Sabendo-se da debilidade nas laterais da defesa juventina é absolutamente conveniente que os médios-ala ajudem a fechar as faixas. Quando isso não é susceptível de acontecer, nomeadamente em lances de contra-ataque, torna-se importante que um dos médios defensivos faça a devida compensação.
Após a estrondosa vitória perante a Samp, recebi um excelente comentário vindo da parte do estimado leitor João Honorato sobre as virtudes do 4*2*3*1 bianconero. Concordando praticamente em absoluto com as suas considerações, peguei no referido texto, adaptei-o e complementei-o como podem ler nas seguintes linhas:
Porquê o 4*2*3*1?
Estava mais que visto que deixar na frente dois avançados lutando por bolas praticamente perdidas, enviadas de longe, num estilo a lembrar o velho futebol britânico, não estava a resultar da melhor forma. A colocação de três criativos (Camoranesi, Diego e Giovinco) no meio-campo ofensivo dotou a Juve de um tipo de futebol bastante mais atraente e objectivo, para além de um maior poder de marcação e pressing nas saídas de bola da equipa contrária.
Com este trio, que sabe jogar em espaços curtos e evoluído tecnicamente, a Juve ganhou maior poder de posse de bola e dinamismo, evitando os chutões compridos para os avançados brigarem com os centrais adversários.
Giovinco nunca foi um tradicional trequartista, é um jogador extremamente veloz e hábil, que rende bastante mais quando descaído numa das faixas. Actualmente joga na esquerda, onde poderá ter a concorrência do quase regressado Del Piero, para quem o lugar não é propriamente estranho.
É importante ter dois médios defensivos que garantam estabilidade à equipa em ambos os processos de jogo. Sissoko e Felipe Melo são dois monstros, fortíssimos fisicamente, intimidam na marcação, distribuindo bem o jogo para os criativos. Marchisio, autor de um espectacular início de temporada, é uma alternativa muito válida para a posição, podendo igualmente alinhar um pouco mais à frente, numa das faixas.
O uso de três médios criativos baralha a marcação à equipa contrária, que até aqui tinha que se preocupar basicamente com Diego no processo criativo. As deambulações de Camoranesi e a rapidez de Giovinco desestabilizam o processo defensivo do adversário, que ainda tem que se preocupar com a marcação ao ponta de lança juventino.
Com cinco jogadores no meio-campo, separados em duas linhas, torna-se bastante mais difícil à equipa adversária encontrar espaços de penetração no reduto defensivo bianconero, por norma bastante seguro na zona central com Chiellini e Cannavaro (ou Legrottaglie). Sabendo-se da debilidade nas laterais da defesa juventina é absolutamente conveniente que os médios-ala ajudem a fechar as faixas. Quando isso não é susceptível de acontecer, nomeadamente em lances de contra-ataque, torna-se importante que um dos médios defensivos faça a devida compensação.
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